30/08/07

Sr. empregado, já escolhi!


Restaurante na rua Brito Capelo, em Matosinhos.
Sem dúvidas, já sei o que vou comer hoje...

A queimar cartuchos...

Assim se passaram as férias, quase um mês delas. Agora encontro-me a queimar os últimos cartuchos.
Passar o tempo no café, descontrair numa esplanada a ler o jornal, é o que há a fazer, aguardando que a próxima semana chegue e com ela mais uns mesitos de luta até às férias de Natal. Sim, leram bem, férias de Natal! Gosto de uns diazitos para apreciar as iluminações das ruas, ouvir as cantigas do menino jesus, sentir o cheiro a festa.
Quanto às férias que agora findam, não me queixo, pois mesmo que o fizesse, de nada adiantava. Não foram tão más quanto isso, deu para muita coisa, mesmo muita. Se mais não fosse, deu para juntar dinheiro, que é sempre bem-vindo.
Eu e o Miguel, nem nos demos tão mal quanto isso nestas semanas juntos.

29/08/07

Sei, sem saber, o que me apetecia hoje...

Hoje acordei e não sei bem o que me apetecia, ou melhor, sei, mas não havia em casa.
Não sei se era café, uma torradinha com manteiga, ou mesmo um leitinho fresco com chocolate, que tanto adoro. Uma nata com bastante creme, um croissant quentinho com queijo e fiambre... Sei lá. Se calhar nem era comida.
Ainda devia ser sono, que isto das férias troca um gajo todo e não sei bem a quantas ando. Mas apetecia-me mesmo alguma coisa, tinha essa sensação na boca. Só podia mesmo ser frango assado, da Casa dos Frangos na Póvoa de Varzim.
Convidei os meus pais para ir, frizando que era eu mesmo que ia pagar...
Fomos e azar... Encerra à Quarta-feira para descanso do pessoal!
Só mesmo a mim!
Fomos a outro restaurante, mas não é a mesma coisa...
Bom apetite.

27/08/07

Edificio Transparente...

Hoje passei pelo "Edificio Transparente", recentemente revitalizado.
Para quem não sabe o que é e onde se situa, deixo a descrição que está na página oficial da internet:
"O Edifício Transparente ergue-se onde a Terra acaba e o Mar começa. Abraça a orla marítima do Porto e Matosinhos, surgindo na confluência da Avenida Brasil na Foz com a entrada Poente do Parque da Cidade.
Mais do que um mero Edifício, representa um espaço alternativo e contemporâneo, com áreas comerciais inteiramente dedicadas ao lazer, entretenimento e cultura, que o convidam a viver uma experiência única.
Ancorado numa localização privilegiada, o Edifício Transparente surge como o ex.líbris de uma zona nobre."
De facto o edificio agora já tem alguma utilidade, além da simples semelhança com uma bancada virada para o mar.
O que eu nunca pensei é que o termo "TRANSPARENTE" tivesse sido levado tão à letra, ao ponto das paredes dos cubiculos das sanitas dos wc´s serem em vidro fosco, ou seja, apenas ligeiramente menos permeável à vista que o simples vidro...
Sinceramente, não vejo grande graça em estar sentado numa das sanitas e ver o fulano da sanita ao lado levantar-se e limpar o rabo... Há fetiches e fetiches...
Senhores engenheiros... Estavam a pensar em quê?


24/08/07

Última semana

Está quase a chegar... A última semana das chamadas "férias grandes".
Este ano, no que diz respeito a tempo de férias, não me posso queixar, pois são quatro semanas completas! Posso queixar-me do clima, mas não do tempo...
Como noutros anos, posso queixar-me da falta de planos, da falta de companhia, posso até queixar-me (principalmente) de mim. Eu e a minha pessoa não nos damos lá muito bem, então todos os anos é a mesma coisa.
Sozinho, acabo por não fazer nada, por não ter vontade para nada. Limito-me a passar os dias, uns atrás dos outros. Queria ser como tu, mas não sou...
Sou assim e mudar sozinho é impossível. Com companhia posso ser tudo, comigo apenas sou um chato.
O momento não está para grandes alegrias, a minha ânsia de querer tudo para hoje acaba por me tolher o dia de amanhã. Assim, o tempo vai passando e vou fazendo merda atrás de merda.
Pelo menos só tenho mais uma semana de férias. Pensei ir até algum lado, mas não era bem-vindo. Toquei-me com isso, fiz merda de novo (prato do dia), mas a vida, pelo menos a minha, é mesmo assim... Boas férias.

18/08/07

A geração dos 30...

Este artigo do Nuno Markl espelha a realidade do que é a geração dos 30 e a actual geração dos 20 anitos...

"A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta.
O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. "Quem? ", perguntou ele. Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: "Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além..." era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.
Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração: O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira.
Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.
Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos.
Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos. Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.
Confesso, senti-me velho...
Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft. Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros.
Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo "Moleculum infanticus", que não existiam antigamente.
No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de "terno" nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse. Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos.
Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade?
E ainda nos chamavam geração "rasca"... Nós éramos mais a geração "à rasca", isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos. Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.
Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.
Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos. Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.
É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada."


Estou nos 30 e antigamente era mesmo assim...

16/08/07

Marés Vivas

Ontem fui ver o meu primeiro festival de música. Foi na praia do Areínho, em Oliveira do Douro (Gaia). Não se pode chamar bem um festival, visto que teve apenas um dia e duas bandas a tocar, sendo que a restante música esteve a cargo de dj's mais ou menos conhecidos.
O que me interessava ver e vi eram os "Da Weasel" e principalmente os "The Chemical Brothers". Os primeiros estiveram bem. Nunca os tinha visto ao vivo e gostei.
Mas vamos sem demoras ao que verdadeiramente interessa... "The Chemical Brothers"!
Simplesmente soberbo! Nunca vi semelhante espectáculo de luz e som. A intensidade das imagens, conjugadas na perfeição com o som potente, estava perfeita, levando o muito público ao delírio.
No meio daquela chavalada toda, no meio daquele cheiro a ganza, que nem cheira tão mal quanto isso, não me senti mal, pelo contrário, visto que conheço a banda desde o seu primeiro álbum "Exit Planet Dust", datado já de 1995, ano em que muitos dos que agora saltaram ao som de "Galvanize" mal sabiam andar...
Foi um desfile dos seus maiores exitos, desde os mais recentes, passando também pelas grandes malhas dos anteriores álbuns. Excelente mesmo, com os "irmãos" sempre frenéticos em palco, mexendo em todo o tipo de artilharia de que dispunham . Ecrã gigante, raios laser, demais!!!
O que para mim foi bom é que conheço as músicas todas e pude finalmente ver os "manos" ao vivo!
Não sou assim tão velho afinal...

15/08/07

Os Simpsons

Acabei de chegar do cinema. Fui ver os Simpsons.
Sempre fui fã da série de tv e não podia deixar de ver os "amarelinhos" no grande ecrã.
Achei o filme excelente, com encadeamentos de piadas de tirar o fôlego de tanto rir.
Tanta risota e o que mais me marcou acabou por ser uma cena romântica, em que Marge critíca Homer pela sua maneira de ser, por agir sem pensar, por andar sempre de cabeça no ar, por fazer asneira atrás de asneira, enfim, por ser o Homer que todos conhecemos... Surpreendente para mim foi a sua resposta a estas críticas. Disse algo como isto: Eu sei que faço asneiras, sei que não penso muito nas coisas, sei que sou pouco inteligente, mas tento passar os dias da melhor forma possível para chegar à noite e voltar para os teus braços...
Escusado será dizer que Marge se derreteu na horinha.

12/08/07

Maxmen


Pensam que na Maxmen só aparecem gajas boas?
Pois é mentira! Eu também apareci. Pelo menos parte de mim...


Surpresa!


10/08/07

Em terra de Santa Maria

Ontem à noite visitei a "Viagem Medieval" em Santa Maria da Feira. Já lá tinha passado há uns anos, mas só vi a superfície da coisa... Ontem entrei mesmo no espírito medieval.
Gostei muito do que vi, fez-me pensar como seria a vida naqueles tempos. Gostei muito das "Justas", batalhas entre cavaleiros... Sangue até à morte! Realmente a esperança de vida era muito baixa na altura...
Adoro a música da época, estilo barroco, muito agradável ao meu estranho ouvido.
As barraquinhas de comes e bebes, de artesanato, tudo muito lindo mesmo.
O castelo ergue-se imponente no cimo do monte, tipo conto de fadas. Tive pena de não ter subido a ladeira para o ver de perto, mas hei-de lá ir.
Para a minha companhia nesta viagem, deixo a mensagem: Gostasteis, minha princesa?
Não deixem de visitar, vale a pena.
Cá fica a página oficial do evento:

08/08/07

Atençãozinha...

Pois... O fulano que nos atendeu na fábrica de enchidos bem disse:
"Vão àquele restaurante, come-se bem, não se arrependem. Digam que vão da minha parte que eles fazem-vos uma atençãozinha".
Lá nos dirigimos ao local, bem parecido realmente. Dissemos ao que vinhamos e da parte de quem vinhamos. Comemos, bebemos (nem melhor nem pior que noutros tantos sítios por aí) e no fim pedimos a "dolorosa".
Quanto ao suposto desconto, mais não era que 5 euros em excesso na conta, 4 por coisas que nem comemos e 1 acrescentado ao preço das sobremesas... Por acaso estavamos atentos e sinceramente, atençõezinhas dessas, guardem-nas para os emigrantes!
Ando sempre a dizer que lá estou sem lá estar e hoje acabei por lá passar!
Refiro-me à freguesia de S. João de Lobrigos (terra do meu avô paterno), em Santa Marta de Penaguião.

07/08/07

Amor...

"O amor é uma actividade, não um afecto passivo; É um acto de firmeza, não de fraqueza... É propriamente dar, e não receber."

(Erich Fromm)

06/08/07

Porto de abrigo...

"Inspite of all the consequence
Inspite of all my pride
Inspite of little things you said
That hide me deep inside
I believe your love
I breathe your love
Like the air in the morning
I sleep your love
I salute your love And
I can't get away
Baby when the lights go out
I hear you calling (I hear you calling)
Baby when the lights go out
I need you
Baby when the lights go out
I hear you calling (I hear you calling)
Baby when the lights go out
I need you
The lights of all you see
You could have overcome all this
And I still can't get over you
Are you someone
I'll forever miss
I believed your love
I can feel your love
And that's all that I wanted
I sleep your love
I salute your love
And I can't get away
Baby when the lights go out
I hear you calling (I hear you calling)
Baby when the lights go out
I need you Baby when the lights go out
I hear you calling (I hear you calling)
Baby when the lights go out
I need you
And there's the dark, begins to rain
The sound is heavy on me
Baby when the lights go out
I need you
Under the spell I wanna be under your touch
Under the spell I wanna be under the rush
Baby when the lights go out
Baby when the lights go out
Baby when the lights go out
I hear you calling (I hear you calling)
Baby when the lights go out
I need you
Baby when the lights go out
I hear you calling (I hear you calling)
Baby when the lights go out I need you"
David Guetta - Baby When The Light

05/08/07

Era suposto correr bem...

Ora boas!
Estou de regresso à base, agora finalmente de férias!
A última semana de trabalho era suposto ter sido tranquila, pois afinal de contas fiquei 3 noites num excelente hotel (o tal...), com ginásio, piscina interior e piscina exterior gratuita, num ambiente excelente, onde até o clima ajudou, rondando sempre os 30 graus.
Devia ter corrido bem, até porque estou habituado à minha companhia, embora nem sempre saiba usufruir dela...
Mas vamos por partes:
Parte 1 - O trabalho.
Preparado com a carrinha cheia de material, muito dele a estrear, lá parti eu para mais uma jornada de "serviços nocturnos".
Não havia aparente razão para problemas, afinal tinha o material novo para usar. Engano, pois foi precisamente esse material que deu chatices... Tudo o que comprei de novo vinha incompleto, tendo eu que "inventar" para desenrascar e poder fazer o serviço em condições.
Depois há ainda o pessoal "assassino" que tive que coordenar... Tipos do mais fino recorte, prontos a desempenhar funções sem que eu tenha sequer de abrir a boca para dar ordens...
A semana foi correndo e, Sexta-feira, já sem "ajudas", terminei o serviço da semana, não sem antes ter que desenrascar mais uma peça do material...
Parte 2 - O descanso.
Eu sou cromo, sei bem disso.
Podia ter usufruido de tardes de sol e piscina no hotel, mas em vez disso preferi a cama e os episódios da primeira série do "Prison Break".
Podia ter tomado excelentes pequenos almoços no hotel mas preferi dormir e resumir-me ao café no supermercado.
Sozinho torno-me monótono (mais).
De Quinta para Sexta-feira dormi noutra terra. Uma terra linda que me trouxe à memória excelentes recordações. A residencial não se compara ao excelente "Alambique", mas mesmo assim penso que foi a noite em que melhor dormi. Talvez fosse mesmo pelas recordações.
Assim se passou a última semana de trabalho.
Agora, venham as férias... Sem planos!