16/08/08

Cabeça de quem?

Ora boas!
Para quem ainda não sabe, faz hoje uma semana que me casei... Foi uma cerimónia simples, pelo civil, mesmo no edifício das finanças. Aproveitei para liquidar umas dívidas à segurança social, pagar o IRS, acertar as contas do IRC e levantar o cheque dentista, que sempre dá uma ajuda no pagamento do aparelho. Esse cheque é apenas para grávidas e pessoas da terceira idade, mas sabem como é... Em Portugal dá-se sempre um jeito de ter direito a tudo o que não temos, por direito, direito.
Passado o momento da verdade, selado com o devido beijinho, lá fomos para o local da boda, também ela simples, como se quer num casamento civil. Pouca gente, pouca etiqueta, sem lugares marcados na mesa, tudo bom, bonito e agradável.
Entradas, sopa, prato principal e é hora das sobremesas... Imensas, em quantidade e qualidade.
No meio do fartote de doces, fui surpreendido com a mais original sobremesa que já tive ocasião de provar. Não que fosse algo extraordinário na sua confecção, ou aspecto, sendo que o mesmo era até tosco, meia bola, parecido com um queijo. A originalidade estava no nome dado ao "objecto". Tal bolo tinha o estranho e impensável nome de "Cabeça do Pinto da Costa"!
Homenagem, troça, apenas brincadeira? Não faço ideia, nem perguntei, mas que por dentro tinha um aspecto semelhante a miolos, isso tinha...
Acabou a lua de mel. Cá estamos de volta.

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