10/11/07

Em jeito de balanço...

Chegou a hora, a hora do balanço.
Tenho escrito pouco, mas já os Macacos dizem que "Se ganhasse o Euromilhões comprava inspiração, para a cabra não fugir quando tenho o papel na mão...".
A inspiração não tem sido muita, mas também tenho andado a acumular ideias para escrever algo de especial, algo único, potente, pouco inocente, crente e ciente da realidade de mais um ano de vida e também de mais um ano do calendário.
Assim, hoje vou ser mesmo clássico, cheio das artes de escrita, que irrita, mas empolga e critica, mas nunca abdica, segue em frente e arrebita. Ninguém faz beats assim...
Quase, quase nos 32 anos. Quase, quase em 2008.
Mais um ano de vida, menos um para viver, tem mesmo que ser. 2007 está também no fim e aproveito para juntar 2 em 1, fazendo tipo shampo moderno. Lava e amacia, tudo junto.
Como sempre, tive direito aos meus 2 meses de felicidade, o resto escusava de ter existido.
Sendo assim, cada ano dos meus podia durar apenas esses 2 meses. O inconveniente é que assim eu já não faria 32, mas sim... Detesto matemática! Pronto, seria velhote, mais ainda.
Engraçado é que acabo todos os anos com o mesmo pensamento: "Amanhã, quando acordar, vou-me mentalizar, é hoje que eu vou mudar, mas depois vou-te encontrar, vou fumar, sem perceber, quando o tempo passar, eu vou dizer... Não é hoje, é manhã! Amanhã, quando acordar...".
Ou seja, sendo que tanto desejo a mudança, acabo por dar uma volta tão grande que me deixa sempre no mesmo sítio. Nunca se pode querer dar uma volta de 360º à nossa vida, pois isso leva-nos de volta ao ponto inicial. Não sou bom a matemática, mas isso é básico! E é isso que me tem acontecido. Rodo, rebolo, salto e corro, mas acabo sempre na casa de partida. E já são 32, bolas!
Como diz a outra: "Ele é metade gente, metade cavalo...". Deve ser mesmo a parte do cavalo que me anda a foder... Corre muito, demais para a cabeça humana que tem... É ser de Sagitário.
Assim, no final de 2007 não vou dizer nada, vou fazer brevemente 32 e não vou pedir desejos nenhuns. Pelo menos assim não há lugar a frustrações. E talvez as coisas melhorem mesmo.
Vou andando por cá, mesmo clássico! Obrigado a todos...

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