30/09/07

Meio na brincadeira!

Ontem foi dia de lanche. Já andava a ser prometido há bastante tempo, mas por isto ou por aquilo, só ontem aconteceu.
O Sousa da "sede" resolveu fazer a tão falada Brincadeira, uma espécie de Francesinha cortada aos pedacinhos, em que o bife, também cortado aos pedaços, aparece fora do pão, juntamente com salsicha fresca e linguiça, tudo decorado com rodelas de laranja e regado com molho de francesinha, que nem estava muito picante, pois a "cotada" já não aguenta como antes e as hemorróidas iriam com toda a certeza queixar-se durante o dia de hoje.
Uma "punheta" de bacalhau (também não muito salgada), um prato de presunto do bom (meio sal), pãozinho para absorver o molho... E muito vinho, madurinho tinto, do bom, entre os 13 e os 14% de teor alcoólico, para homens de barba rija! Um verdadeiro teste ao bom funcionamento do fígado.
Tudo excelente, um bom convívio, boa conversa, futebol à mistura (desta vez o F.C.P. portou-se bem e os grandes de Lisboa deram uma ajuda à festa), cafézinhos, risota, boa disposição a todos os níveis.
Fiquei um pouco tocado, tive que vir a pé para casa, mas afinal também eram só duzentos metros do tasco até aqui... Assim, o carro ficou no local do costume, entre lá e cá.
São momentos que valem a pena, em que aprendo sempre alguma coisa.
Tudo isto, meio na brincadeira...

28/09/07

A amiga do espelho...

Tendo eu o trabalho que tenho, que me obriga a andar praticamente todo o dia sozinho, é óbvio que por vezes sinto falta de companhia.
Sei que dar boleia nos dias de hoje é coisa arriscada, pois nunca se sabe que tipo de "bicho" podemos apanhar. Assim, só há duas maneiras de andar comigo no carro. Ou é sendo conhecido e convidado, ou então entrar sem eu saber, o que só é possível sendo um bicho (aqui já sem aspas) pequeno.
Se há insecto que sempre detestei são aranhas! Só de falar arrepio-me todo e tenho vontade de espezinhar qualquer uma que me apareça pela frente.
Apesar disso, há cerca de um mês atrás, uma aranhita enfiou-se no meu espelho retrovisor e resolveu fazer dele a sua casa. Deve ter apanhado boleia minha lá para os lados de Mirandela ou Bragança e, ao que parece, gostou e desde então não mais abandonou a viatura, vá eu para onde for.
Assim, passou a ser a minha companheira de viagem. Raramente a vejo, pois o tempo tem esfriado e ela gosta mais de se manter no interior do espelho. Noto que está lá porque todos os dias a sua teia aumenta um pouco de tamanho.
Não quero abusos e por vezes estrago-lhe um pouco a casa, pois afinal a renda é barata e ela nem sequer pediu licença para construir... Ontem até fui mauzinho e meti o carro na máquina de lavar, mas ela resistiu e hoje lá estava, à hora do almoço, na varanda, para que eu pudesse ver que é uma aranha das tesas, que não desceu o IP4 comigo para ser abandonada ao relento.
Simpatizei com ela e vou deixa-la ficar lá enquanto quiser. A minha amiga do espelho...

26/09/07

Elogios...

Pronto! Auto-estima nunca foi o eu forte, vá-se lá saber porquê.
Se calhar até se sabe, mas tendo em conta a idade e o que para aí vejo, a mesma não tem qualquer razão para existir. Sou assim, e estou muito bem. Quem quiser compra, come, usufrui, disfruta, conhece, partilha, e por aí fora... Quem não quiser não quer, é assim a vidinha.
Este meu blogue tem-me deixado bastante satisfeito. Eu próprio gosto dele. Abro diariamente a página para ver se o autor o actualiza, o que nem sempre acontece. Pelo menos aprecio a estética da coisa, pois quem o fez tem gosto e até ficou engraçado, com cores bonitas, direi mesmo com classe.
Infelizmente poucos lhe passam os olhos por cima, mas "poucos" é bem melhor que "nenhuns". Dou até com pessoas que não conheço a comentarem os meus disparates. Isso é bom, pois de certeza que não o fazem por favor. Para isso tenho os amigos...
Para já estou contente com o resultado da coisa... É para continuar com a mesma tesão inicial.
Agora vá lá... Leiam, por favor!

20/09/07

Diga lá, excelência!

Ora pois, é certo que não tenho questões a colocar-lhe, quero apenas fazer algumas perguntas, pois sei que não o possui, mas de certeza que o tem e sabendo que isso não é exequível, dá com certeza para fazer. É que a outra já dizia: Tem que ser!
Ora se não há, mas existe, verdade verdadinha que a esposa do amigo é bem gira, não sabendo eu apenas se a mesma é casada...
Tanta asneirinha me sai da cabeça, isto entre horas e horas de trabalho.
Já agora, a loja vai ter que fechar... Às 22h!

19/09/07

Sempre a abrir...

Realmente por vezes tenho a mania que sou condutor. Há ocasiões em que ando sempre a abrir, seja por razões laboriosamente laborais, seja porque simplesmente me apetece ouvir o ronco do motor mais alto nos tímpanos (também porque não pago eu o gasóleo, mas isso são outras contas).
É perfeitamente natural a minha viatura ser uma assassina de insectos, de tal forma eu acelero na estrada. Coisa nunca vista aconteceu hoje...
Tinha um mosquito espalmado na traseira do veículo, o que prova que mesmo em marcha à ré eu sou super rápido!
Desafio então qualquer um de vós a picar-se comigo na estrada... Aquele mosquito tentou e não pica mais ninguém!
Conduzam com segurança.

16/09/07

Carecas...

Estou nos 30, idade em que a grande parte da malta já começa a faltar cabelo na moleirinha, se bem que já é frequente ver "chavalos" de 20 e poucos que não ficam nada atrás dos "velhotes" no que a falta de juba diz respeito.
Tenho a sorte (ou não, pois elas afinal querem é os carecas) de ainda ter bastante, mesmo muito cabelo, pelo que ainda não sou alvo das piadas carequences...
Já há alguns anos ouvi, da parte de um amigo da zona, a melhor resposta a uma provocação sobre a sua notória diminuição de pilosidade cabeçal. O meu pai até me disse que já é uma piada antiga, mas eu não conhecia.
- Cada vez estás mais careca!
- Quero lá saber, tenho cabelos no cú e cago neles!
Bem respondido...
Seja como for, prefiro manter-me cabeludo por muitos anos.

Frase do dia

By José Sousa (tasqueiro da "sede")

"Esse gajo só te oferece um presunto se lhe deres um porco!"

Isto a propósito de favores e sua retribuição...

14/09/07

We handle, you fly.

Cá estou, retornado de mais uma jornada madeirense. De três em três meses, mais ou menos, lá vou eu à terra do Alberto João em viagem de negócios. É coisa pouca, vou de manhã e regresso no mesmo dia, à noite. Luxos... Não para quem quer, não para quem pode, mas sim para quem é obrigado.
Já me habituei. Eu, que sou tão ansioso, já não stresso porque vou andar de avião. Aliás, costumo mesmo passar as noites antes da viagem a ver programas como "Mayday, desastres aéreos" e outros do género.
Atenção tripulação, portas em "armed"!
Costumo viajar sempre pela nossa TAP e há uma coisa que a companhia tem da qual me tornei fã, chegando mesmo a salivar só de pensar nisso antes da viagem. Falo da pequena refeição servida a bordo, principalmente a sande. Sei que a maioria das pessoas detesta a comida dos aviões, mas eu adoro. Hoje tive sorte, pois no voo para o Funchal serviram minha sande favorita. Pão coberto de sementes de não sei quê com fiambre, uma folha de alface e meia rodela de ananás... Muito boa!
Um copo de sumo e um cafézinho, estou satisfeito. Antes da menina do café, ainda passou outra que me perguntou:
- Chá?
Pensei mesmo em responder:
- Não, mais daqui a um bocado. (Atenção, piada apenas para bons entendedores e conhecedores do meu sentido de humor)
Aprecio tanto a refeição, que por alguns minutos, chego mesmo a esquecer que estou dentro de um avião a mais de 9000 m de altitude. E hoje era bem grandinho, um Airbus A321.
Negócio fechado e é hora do regresso. Do Funchal para Lisboa, nada a assinalar. Olham-se as assistentes de bordo, umas bonitas, outras nem tanto (pelo menos não são homens) e outra refeição depois (adoro mesmo) estou em Lisboa.
Aqui sim, começam as complicações... É sempre assim em Lisboa.
Em primeiro lugar, esperei (eu e toda a gente, claro) mais de 10 minutos até que a escada encostasse ao avião para podermos descer. Então seguiu-se a costumeira viagem de autocarro até à saída.
Já estou habituado a sair do autocarro e dirigir-me para a porta das transferências, directamente para o embarque para o Porto, mas hoje foi diferente... O aeroporto orgulha-se de ter inaugurado o "Terminal 2", uma sala embarque para voos domésticos. Assim, saí do autocarro, entrei nas instalações do aeroporto e saí pela porta imediatamente ao lado, para outro autocarro que me levaria ao novíssimo terminal. Podem achar que estou a exagerar, mas foi mesmo assim. E ainda ficou pior...
Sem exagero, andei cerca de dois ou três kms de autocarro, pois o novo terminal deve ficar mais ou menos na zona do Montijo... Ainda cheguei a pensar que se calhar não havia voo e vinha de autocarro para cima, mas não. O aeroporto é maior do que eu pensava!
Cheguei ao terminal (novamente não sozinho, claro) e mais não tinha a fazer senão aguardar que abrissem a porta 202 onde certamente me esperaria outro autocarro, desta vez para me levar ao avião. Abriram a porta e o embarque começou. Fiquei para trás, logo não tive lugar no primeiro autocarro. Sorte a minha, pois depois de o mesmo estar cheio, descobriram que faltavam dois membros da tripulação que nos iria trazer ao Porto, pelo que o embarque parou.
Parou durante uma meia hora, com um autocarro à porta cheio de pessoas. Algumas do autocarro, outras ainda da sala de espera, começaram a passar-se e a questionar os atarantados funcionários sobre as razões do atraso. Eu, como sempre, calmíssimo. A coisa lá andou e lá estava eu de novo dentro de um avião, para um voo, desta vez mais curto e sem refeição (forretas).
Neste pequeno voo, vinha o famoso Pedro Abrunhosa, sempre de óculos escuros, claro. Olhei para ele e pensei para mim:
- Será que se esta merda cair tu tiras os óculos?
Felizmente não caiu e cá estou eu de volta.
Atenção tripulação, portas em "desarmed"!

12/09/07

A pior frase de sempre...

Ao longo da nossa vida vamos ouvindo muita coisa.
Há frases e expressões que gostamos de ouvir e nos ficam no ouvido, mas há outras que de tanto as ouvirmos e lermos acabamos mesmo por detestar.
Assim, acabo de eleger, para frase ou expressão mais detestável de sempre, a seguinte:
"REGRESSO ÀS AULAS".
Desde puto que aprendi a detestar a expressão. Não tanto porque detestasse as aulas, mas porque eram tantos os meses seguidos de férias que a coisa custava a engrenar de novo...
Então essa expressão era sinónimo de stress acrescido. Eram as visitas à escola para ver os livros, depois para ver os horários, depois era a compra dos livros e do material, depois eram novas idas à escola para ver quando chegaria o doloroso dia do "regresso às aulas".
Engraçado que ainda hoje vejo a frase escrita por aí e continuo a ter arrepios...
Tenho que regressar à escola!

07/09/07

Mini é Sagres!

A rivalidade entre norte e sul tem destas coisas. Até a marca de cerveja que se bebe serve para distinguir um tripeiro de um mouro...
Acaso dos acasos, eu, que nem sou grande degustador de cerveja, calhei de gostar mais de Sagres que de Super Bock. Claro que tenho que ter cuidado ao dizer isto em voz alta aqui na zona, principalmente junto do Sousa da "sede" pois, segundo ele, "a Sagres só serve para fazer mijar".
Gosto mais de Sagres, pronto! É mais levezinha, melhor para acompanhar um pires de tremoços ou de amendoins e se for "mini" ainda melhor. Acho a Super Bock demasiado pesada, parece até que já vem com os tremoços e os amendoins incluídos.
Pronto, sou um criminoso, admito! Gosto mais da cerveja dos mouros...
A Super Bock lembrou-se agora da "mini", mas claro que toda a gente sabe que "mini" é Sagres!
Já agora, para apreciadores de cerveja, experimentem uma Tagus fresquinha e vão ver que não se arrependem. Claro que Tagus quer dizer Tejo, o que faz supor que seja uma cerveja produzida na mouraria...
Não digam nada ao Sousa!

05/09/07

Falar vem a nossa língua

Falar corretamente é muinto importamte.
Úma sinples letera pode alterar conpletamente o sentído de uma fráse. Vêjam çó...
NÃO HÁ DROGA!
ou
NÃO À DROGA!
A diferemssa que um "h" póde faser.
I assim se fala vom português...

04/09/07

Conversa de esplanada...

Ultimamente tenho o hábito de, após o jantar, ir até à esplanada da "sede" sentar-me no meio dos cinquentões para ver se aprendo alguma coisa.
Enquanto saboreio o meu geladinho, apanho ar fresco e vou ouvindo as vozes da sabedoria...
Hoje fiquei a saber que "o Joe Berardo é um tátabitata do caralho, que não sabe dizer nada".
Por outro lado, também me ensinaram que quando se tem dinheiro não é preciso saber dizer nada, pois "tiras um curso de boas maneiras e depois já não dás peidos, dás pus".
Claro que voltei para casa bem mais esclarecido.
Que eu lá chegue também...

Ponham logo essa treta no máximo!

Certamente que todos nós que vemos televisão já assistimos à típica cena em que o doente entra em colapso na sala de operações e o médico se vê obrigado a utilizar o desfibrilador para o reanimar. Com a proliferação das séries ligadas à medicina é mesmo impossível nunca ter visto uma cena dessas.
O que ninguém me consegue explicar é a razão porque a manobra só tem sucesso à terceira tentativa, com a aparelho na máxima potência. Isto acontece em todas as cenas...
Penso que está na hora de serem originais, ou será que na vida real também é assim?
Já agora:
"A palavra desfibrilador (e a sua variante desfibrilhador) designa um aparelho que, através de uma descarga eléctrica, permite combater a fibrilação cardíaca, que é uma sucessão rápida e irregular de contracções dos músculos do coração. As palavras desfibrilador e desfibrilhador são formadas através da aposição do sufixo dor aos verbos desfibrilar e desfibrilhar, que, por sua vez, derivam dos substantivos fibrila e fibrilha (do francês fibrille), que designam qualquer fibra pequena ou, em anatomia, cada um dos filamentos longos e delgados que constituem qualquer tecido muscular, também conhecidos por miofibrilas ou miofibrilhas."

03/09/07

Agora é o Felix!

Ouvi dizer que o mais recente furacão a passear pelas caraíbas se chama Felix!
Pergunto-me se existe algum departamento da NASA cuja única função é dar nomes a furacões...
Gera-se uma tempestadezita no céu e pronto, já está! Dão-lhe logo nome.
Imaginem que era em Portugal. Teriamos o furacão Silva, Antero, ou mesmo Antunes!
É uma curiosidade que tenho. Saber quem é que dá estes nomes às tempestades.
Mas deve ser coisa minha...

01/09/07

Red Bull Air Race Porto 07

Hoje foi dia da tão falada corrida Red Bull Air Race. Como fã de aviões, não podia deixar de lá estar para ver, ou pelo menos tentar ver o melhor possível. Bebi o iogurte liquido, comi o caramelo de framboesa e lá fui. Foi um sucesso! O público compareceu em massa, milhares e milhares de pessoas (600 mil), talvez mesmo um record de assistência para o evento. Algumas pessoas não resistiram ao intenso calor e tiveram que ver o show de ambulância, mas coisa pouca.
Os aviões são lindos, com os seus cerca de 500 kg de peso e 300 cv de potência atingem velocidades da ordem dos 400 km/h. Fazem um barulho semelhante a um carro de corrida, mesmo poderoso! As manobras que executam são fantasticamente rápidas e aposto, que se lá estivesse dentro, vomitava imediatamente o meu vazio estômago...
Nada de acidentes, tudo controlado. As primeiras piruetas ainda assustaram mas logo se percebeu que eram propositadas...
A corrida foi vencida pelo piloto inglês Steve Jones da equipa Matador. O campeonato é neste momento liderado pelo norte-americano Mike Mangold da equipa Cobra.
Destaque para a actuação da Breitling Jet Team, nos seus L-39 Albatros, capazes de atingir mais de 700 km/h. Aqui sim, poder a jacto! Fabuloso espectáculo.
Pelo que ouvi, teremos a corrida cá, pelo menos até 2009.
Mal posso esperar...